Eu serei amor, ainda que teu sorriso cesse, ainda que você não regresse,
ainda que não haja nada. Eu serei amor em dias de sol, em temporais,
em rotinas e desiguais. Eu serei amor nos discos, nos riscos, nos
gritos e risos. Eu serei amor nos livros, nas poesias, nos
infinitos e editais. Eu serei amor em outdoors, em monotonia, em rimas e
em carnavais. Eu serei amor, ainda que você demore, ainda que você não seja. Eu serei amor, diariamente,
abruptamente, indiscretamente e desvairadamente, porque ser amor, meu
bem, é infinito.
terça-feira, 16 de dezembro de 2014
quarta-feira, 10 de dezembro de 2014
Carta de um gatinho para o Papai Noel
Senhor Papai Noel,
Eu tentei ser uma gatinha boa o ano todo.
Desculpa as vezes que eu deixei areia cair fora da caixinha, foi sem querer, juro! Desculpa também eu ter batido no cachorro, é que ele é tão desengonçado e barulhento que eu fico desconfiada às vezes. Desculpa eu ter aranhado o sofá da mamãe, não resisti uma unhadinha aqui e ali. Desculpa ter feito escândalo no dia da vacina, mas você sabe como dói.
Desculpa também as coisas que eu derrubei da prateleira, e os pelos na roupa da mamãe, e as noites que eu fiquei pulando na cama dela em vez de dormir, e a vez que eu ataquei o pé das visitas (essa foi legal). Tudo sem querer, mesmo! No fundo eu sou mesmo uma gatinha boazinha!
E aí, mereço ganhar presentes? Essa é a minha listinha (não está em ordem de preferência, porque eu quero tudo, tá? É pouquinha coisa!):
1. Muitos sachês! Muitos! Do sabor que eu gosto, você sabe.
2. Um brinquedinho de caçar, daqueles que a mamãe mexe a vareta e o brinquedo pula para lá e para cá. Adoro esses!
3. Um túnel para eu fingir que sou tigre e espreitar o pessoal da casa escondido.
4. Uma toquinha bem confortável para eu dormir protegido. Serve a caixa de papelão que vão vir os presentes da mamãe, só não deixa ela jogar fora depois, ela adora jogar coisas fora!
5. Uma prateleira no altão para eu ficar olhando as pessoas lá de cima.
6. Uma plaquinha com meu nome e o telefone da mamãe, para eu não me perder nunca!
7. A árvore de Natal. Quero que ela fique aqui para sempre! Sempre! Eu amo ela!
8. Catnip para alegrar os dias chatos.
9. Mais sachês!
10. E mais alguns.
Ah, e por favor, Senhor Papai Noel, dá uma família de presente para os gatinhos que estão na rua? Uma família bem legal, tá? Igual a minha assim, cheia de amor e mimos e sachês. Eles são gatinhos bonzinhos também.
Ro-Ron-Ronnnm,
Sr. Jade Miau
PS:Tá, vai. O cachorro está pedindo um osso.
quarta-feira, 15 de outubro de 2014
Mais, por favor!
É fácil se apaixonar em um café, em uma balada, em uma rede social. É só se envolver por meia dúzia de fotos
e palavras trocadas. Difícil é saber o que fazer depois de se apaixonar. A sinergia faz com que nos amemos mais.
O grande problema, é quando estamos longe. Não é a distância que incomoda, é a falta. A falta de te
ter por perto, ainda que seja para cada um ficar na sua, sem trocar
palavras, nem olhares, só energia. E até o próximo encontro, nos
acostumamos a conviver com a falta, pois sabemos que não vai faltar “a
gente” quando esse dia chegar.
quarta-feira, 1 de outubro de 2014
Que assim seja. Amém!
Que
eu seja presente, entusiasmada e corajosa todos os dias, em todos os
momentos, de todas as maneiras que eu puder. Que eu gere e propague
energia positiva e otimista aonde quer que eu vá, por onde quer que eu
passe. Que sendo a ponte de transformação que eu quero ser para o meu
semelhante, eu seja também fonte de inspiração, generosidade, ousadia e
amor.
Que
não me faltem razões para acordar todos os dias com
vontade plena de viver e de fazer o bem aos outros e a mim mesma. Que
não me faltem razões para agradecer cada vez um pouquinho mais, com
sentimento sincero, vontade genuína e coração aberto.
Que
eu seja compassiva, porém firme nas minhas ações. Que eu saiba ser
exemplo de liderança para mim mesma, e que, ao me olhar no espelho, eu
consiga enxergar com orgulho e admiração o ser humano que eu me tornei.
Que
eu pratique o perdão. Que eu saiba perdoar. Que eu erre tentando
acertar. Que eu aprenda com os meus erros. Que eu tenha força suficiente
para me colocar de pé novamente e, quando for preciso, que eu saiba me
refazer e me reconstruir.
Que
a fé seja minha companheira inseparável de estrada, guiando os
meus passos, mesmo quando eu sentir que já não posso mais caminhar. Que eu
seja grande o suficiente para pedir ajuda, que eu seja grande o
suficiente para ajudar. Que eu não carregue pesos desnecessários.
Que
eu não seja envolvida por energias ruins. Que eu conserve a minha
sanidade e mantenha a minha paz em todos os momentos, em todos os
lugares, com a certeza de que eu sou capaz de programar e reprogramar a
minha mente em qualquer situação, basta aprender. E querer.
Que
eu entenda que certas coisas não estão em minhas mãos, e que, por não
dependerem de mim, são como são. Que eu saiba lutar por tudo aquilo que
eu quiser, que eu não seja comodista nem conformada, mas que eu também
tenha serenidade para aceitar o que simplesmente é do jeito que é, sem
revolta, ódio ou derrotismo.
Que
eu saiba reconhecer minhas fraquezas e transformá-las em fortalezas.
Que eu saiba exaltar e usar as minhas forças para o bem e para o amor,
na certeza de que ainda tenho muito que aprender.
Que
a minha luz seja tão intensa que no meu caminho não exista mais a
escuridão. Que eu seja lanterna para o caminho dos outros. Que eu seja
ponto de luz, para que o meu semelhante entenda que ele não está
sozinho.
Que
eu possa fazer valer a pena todos os dias da minha vida, levando
esperança quando faltar a fé; levando alegria quando a tristeza chegar;
levando coragem quando vier o medo; levando luz à escuridão, amor ao
ódio, gratidão à ingratidão, otimismo ao pessimismo, energia vital à
procrastinação.
Que
eu seja, enfim, a mudança que eu quero ver no mundo, ciente de que vivi
intensamente, amei profundamente e fui o melhor que eu podia ser. Que
eu seja verdadeira com o meu próprio EU. E que eu viva o propósito de
ser eu mesma a cada segundo.
Que eu me respeite. Que eu te respeite. Que exista mais respeito no mundo.
Que assim seja.
Amém.
quarta-feira, 10 de setembro de 2014
Meu sol
E quando lembro, tenho uma saudade imensa de tudo que não fomos. Tenho
uma vontade enorme de voltar e te fazer brilhar só para mim, de que você
seja a luz que falta por esses dias tão nublados do meu inverno. Você
nunca vai entender porque eu permaneci nos momentos em que deveria
partir. Naqueles instantes em que te olhava fixamente sem dizer uma única palavra. Eu estava acumulando memórias. É, eu estava te fotografando
dentro de mim, te tatuando no pensamento, para nunca esquecer o quanto
foi bom o teu verão. Naqueles belos dias eu aqueci meu ser com teu amor,
antes de precisar ser gelo novamente. Você foi meu sol particular, foi
aquele sentimento feliz que a gente tem no verão, você astro rei
iluminado, e eu toda a vastidão daquele mar, toda calma antes da
tempestade. Tua paz me fez paz, e teu amor me fez amor. Você me
encontrou e eu me achei em você. Nesse breve rolar de estações, fomos
uma vida todinha dentro de meses, benditos esses, ensolarados e chuvosos meses. Fomos calor, carinho, luar e canção. Fomos aquele sorriso roubado
no meio de uma lembrança do acaso. Aquela calmaria passageira, afeto
guardado, a lembrança de paz. Fomos verão, e todo verão se vai, e se
volta, e se aquece, e se esfria. E se guarda, e se lembra com carinho, e
nunca se esquece.
quinta-feira, 28 de agosto de 2014
A cura
Acostume-se com o fato do amor estar em tudo. Na fila de um banco, na
padaria ou dentro das escolas. Você vai encontrar o amor quando ver um
jovem casal sorrindo ao caminhar de mãos dadas ainda com o uniforme do
colégio, vai percebê-lo quando um neto der o lugar a sua avó no ônibus
ou quando um pai abraçar ternamente a filha que sentou-se em sua coxa e
fielmente acreditou que aquele era o lugar mais confortável do mundo.
Não adianta você negar e dizer que não confia ou não acredita no amor.
Porque aquele bolo de chocolate que sua mãe fez para arrancar-lhe um
sorriso é puro amor. Porque aquela vez em que seu melhor amigo bateu a
porta do seu quarto chateado por algo que você disse sem pensar, aquilo
também era amor. A lágrimas que você derramou e só o seu travesseiro
conseguiu absorvê-las também era amor. A questão não é o que machuca e
sim o que cura. Se tem uma frase que faz sentido na minha cabeça, sem
dúvidas, é que o amor cura. Porque é o que ele faz. Não digo homem e
mulher, cama e edredom. Esse ai também cura, mas é outra história. Eu
falo sobre aquele beijo no joelho que sua mãe dava e prometia sarar. Eu
digo sobre o abraço terno de uma tia que se preocupa de verdade com você
ou por amigos que são capazes de ficar na sua casa em um sábado de
verão pelo simples fato de você não poder sair porque aquela sinusite
atacou e você não consegue andar de dor de cabeça. Esse é o amor que
cura. Cura feridas, sinusite, sábados tediosos e domingos duas vezes
mais. É o amor que cura os outros amores que vacilaram e se perderam. É o
acreditar outra vez que te faz amar. Não me entenda mal, isso não é
mais um discurso de positivismo para você levantar da cama e recomeçar
sua vida. Isso é mais um discurso para te acostumar com a verdade. Não
dá pra fugir do amor que sua mãe coloca na comida que ela faz, logo não é
possível fugir de algo que você tem tentado fugir. Você tem gastado
suas forças de forma errada, desculpa pela sinceridade, mas não vai
rolar. Bate de frente e aceita que as doses diárias que você recebe
estão por toda parte e é mais fácil baixar a guarda do que levantar
muralhas que depois vão te dar um trabalhão para serem derrubadas. Todas
as vezes que eu resolvi negar, me arrependi. Todas as vezes que tentei
lutar contra algo que chega e bate o pé dizendo que vai ficar e não tem
quem tire, eu perdi. Não dá pra lutar com a verdade e com o instinto:
você nasceu sim para viver um grande amor. Por mais errado que tudo
tenha dado, por mais errada que sua história possa parecer, ainda assim,
existe amor nela. E sempre vai existir. Abre os olhos, veja quantos
atos de amor você recebe durante as 24 horas do seu dia. Digo e repito
que o amor cura porque me curou. Porque me cura todos os dias e eu faço
questão de deixar com que ele seja o melhor remédio de todos e sem
contraindicações.
sexta-feira, 22 de agosto de 2014
Tenho um arco íris em você..
Se
gosto de alguém, todas os outros ficam em preto e branco e sem sal.
Como se daltonismo não fosse um problema da vista, mas, sim, uma
mensagem que o coração manda quando já está ocupado pelas cores de
alguém.
segunda-feira, 18 de agosto de 2014
Não
Não
segure minha mão, se você não me reerguer quando eu cair no mundo. Não
me pegue em casa, se você não quiser aderir à rota inconstante da minha
rotina. Não elogie meu cabelo, se você toca tantos outros por aí, e
muito menos meu bom gosto ao vestir, se você não souber valorizá-lo com a
devida honra. Não ligue para saber se cheguei bem, se quando você chega
em casa, recebe ligações de outras vozes femininas. Não me chame de
linda, se você costuma pegar coisa pior por aí. E muito menos de
querida, se você não me estimar realmente como algo a mais que amiga
sua.
Não
construa planos, quando o que você quer é viver com seus amigos, e nem
plante sonhos em meu jardim, se você não pretender regá-lo
com freqüência. Não me apresente como amiga, se acordo ao teu lado em
manhãs cinzentas. Não projete em mim todos os seus medos irreais, caso
você não queira realmente saber das minhas fraquezas, dependências, e
defeitos. Não me ofereça seu casaco, se sua intenção não for a de me
aquecer toda por dentro. Não suma repentinamente, se não quiser ser
riscado por completo do meu enredo. Não me convide para viajar para a
praia, se você não mantém nem ao menos a promessa de me levar para
jantar.
Não
tire meu sossego, se não é você quem irá me devolvê-lo mais tarde
quando preciso, e não mostre ser o máximo, se tudo que você puder me dar
de si, é o mínimo. Não adianta de nada essa sua altura, se você faz
questão de jogar baixo, e nem usar o melhor perfume do mundo, se é só o
cheiro e na verdade você também joga sujo.
Não
se faça de vítima, se quem está no alvo do tiro, na verdade, sou eu.
Não me coloque em pedestal nenhum, se sua pretensão não é de me alcançar
e salvar a vida, qualquer dia.
Não
faça bater mais forte meu coração, se quando perto do enfarte, você não
construir a ponte safenada capaz de me livrar da loucura e da
enfermidade. Não jure amor eterno, se sua eternidade for somente até
amanhã.
Não
me chame de princesa, se quando você for coroado rei, outra rainha for
sentar-se ao seu lado. Não me dê flores, se sua vontade, assim como a
das plantas, também murchar. Não abra a porta do seu carro, se você não
estiver ali de pé, em frente à mim, de coração aberto. Não me mande
cartas, se você nem ao menos tem interesse em saber onde eu moro.
Não
me furte o fôlego, se não for para continuar me beijando. Não saque
minhas roupas, se você não quiser também despir meus sonhos e
aspirações. Não demonstre todo um sentimento, se quando com seus amigos e
família, ele não parece existir. E não seque minhas lágrimas, se algum
dia você também as fizer correr pelo meu rosto.
Não.
sexta-feira, 6 de junho de 2014
Esse texto é pra você
Descobri
um sorriso sem jeito. Um apego com endereço. Um beijo que não deixa
minha boca. Que não desgruda. Se gruda. Me gruda em ti. Me leva pela mão
e me mostra um jeito de ser sua. Me diz que o mundo é essa leveza que
sinto com você e que não há nada de errado nisso. Me abraça e deixa o
tempo lá fora passar, enquanto, aqui dentro, no meu coração faz verão.
Me
tira pra dançar. Move as cadeiras da vida. Me deixa sem chão. Sorri pra
mim e me fala sobre as coisas tão tuas. Me diz que tô errada e me fala
como se faz certo pra amar. Fala pra mim das tuas manias, e deixa elas
se misturarem com as minhas. Me faz sentir que estamos num emaranhado de
estranhezas e que elas se completam.
Me
tira o ar. Me respira por mim. Me devolve a graça da vida mais leve. Me
leve com você. Ou só me leve por aí, pra uma noite qualquer, pra um
lugar pra ser nosso. Me diz que sou mais feliz por apostar em ti. Diz
que bem me quer.
Diz
que some, mas volta, pro meu sorriso abrir de novo. Me ensina que não é
bonito esconder o que se sente. Não tenha vergonha. Te mostra pra mim. E
me mostra que se jogar de cabeça faz parte da aposta. Que assim que se
ama.
Vem,
derruba a muralha que eu criei. Arranca os medos e mora em mim. Me
namora. Guarda minhas manias. Lê um livro novo pra mim. Escuta minhas
velhas músicas. Ou só traz a novidade que é se deixar apaixonar sem
sentir culpa de ser feliz.
Faz
planos. Combina teu signo com o meu. Diz que a gente combina. Fala do
nosso cheiro. Do nosso toque. Se funde em mim e enlaça de
uma vez por todas as minhas inseguranças.
Fala
que um dia me rouba pra ti. E me guarda numa caixa. Me abraça e só me
enche de paz. Eu sei que o frio na barriga apavora, mas eu tenho os
mesmos receios. Me deixa ser teu sonho. Tenho me apegado a coisas tão
boas que minha vida tem sido mais leve.
Me
aperta para eu saber que é real. Acalma meu coração. Diz que toda essa
saudade que te cabe é a resposta que estamos no caminho certo. Mas, se
nada disso for possível, deixa que o tempo se encaminha do resto.
quinta-feira, 29 de maio de 2014
Amar vale muito a pena
A
única coisa que eu tenho certeza nessa vida, é que não tenho certeza de
absolutamente nada. Levei muito tempo para descobrir que certezas são
quase sempre frustrantes. Levamos uma vida inteira para provar ao mundo o
quanto estamos certos e perdemos as melhores oportunidades no caminho.
Juramos que somos capazes de fazer o amor desabrochar em um ambiente
inóspito, quando na verdade, a gente é quem inventa possibilidades em
meio a tantas improbabilidades. Sempre que me obrigo a gostar de algo
por muito tempo, me frustro. Porque percebi cedo demais que, qualquer
que seja o sentimento, para ser de verdade, é preciso que a gente solte
as amarras e aceite que laço enfeita, não prende.
Decidi
não esperar demais. O ser humano tem essa mania boba de se prender as
esperas da vida. Sempre torci pela recompensa, paciência e compreensão,
mas dessa vez, só dessa vez, resolvi aceitar o que me é dado. Não estou
dizendo que vou prostituir meus sentimentos e entregar de bandeja meu
coração, mas aceitarei o que acho que mereço sem esperar pelo “plus” por
bom comportamento que nunca vem. Ninguém tem bola de cristal, entende? E
aí eu vi que se quero alguma coisa, tenho que pedir. Se almejo muito
algo, tenho que lutar por aquilo. A vida não é simplesmente esperar que
tudo saia como o planejado. Não é sentar em uma poltrona confortável e
achar que o mundo tem a obrigação de me servir. A vida não se trata de
esperar. A vida não foi feita para preguiçosos.
O
que eu sei é que perdi muito tempo dando valor às coisas erradas.
Então, que fique aqui meu juramento de recomeço. Vou começar largando
meu notebook e dando um abraço em minha mãe. Vou dar continuidade
ligando pro meu namorado pra dizer que é um prazer imenso em tê-lo
comigo. Vou correr pro quintal e beijar meu cachorro pra mostrar que,
mesmo tão ausente, o amo como se fosse um filho. Vou desaprender essas
coisas que o corre-corre dos dias impregnam em nossa alma. Vouesquecer
essa urgência em ganhar a vida e ter uma necessidade absurda de
sentimentos sinceros. Vou fazer questão de me lembrar, todos os dias,
que o saldo da minha conta bancária não substitui uma tarde repleta de
conversas e risos e lembranças.
Desprenda-se
de tudo o que te rouba o riso. E lembre-se que você não precisa perder
as melhores coisas da vida, para ganha-la. Aproveite as pessoas que
estão ao seu redor, enquanto elas estão. Eu não tenho certeza de
absolutamente nada em minha vida, mas quando não estiver mais aqui,
saberei que a única coisa que ficou de verdade, foi meu amor por todas
as pessoas que amei como se não houvesse amanhã. Porque ele é a única
herança que perdura no tempo e não há, no mundo, substituição que o
apague.
R. Ribeiro
terça-feira, 25 de março de 2014
Relacionamentos
Sempre acho que namoro, casamento, romance tem começo, meio e fim. Como tudo na vida.
Detesto quando escuto aquela conversa:
- 'Ah,terminei o namoro...
- 'Nossa,quanto tempo?'
... - 'Cinco anos... Mas não deu certo...acabou'
- É não deu...?
Claro que deu! Deu certo durante cinco anos, só que acabou.
E o bom da vida é que você pode ter vários amores.
Não acredito em pessoas que se complementam. Acredito em pessoas que se somam.
Às vezes você não consegue nem dar cem por cento de você para você mesmo, como cobrar cem por cento do outro?
E não temos esta coisa completa.
Às vezes ele é fiel, mas não é bom de cama.
Às vezes ele é carinhoso, mas não é fiel.
Às vezes ele é atencioso, mas não é trabalhador.
Às vezes ela é malhada, mas não é sensível.
Tudo nós não temos.
Perceba qual o aspecto que é mais importante e invista nele.
Pele é um bicho traiçoeiro.
Quando você tem pele com alguém, pode ser o papai com mamãe mais básico; que é uma delícia.
E as vezes você tem aquele sexo acrobata, mas que não te impressiona...
Acho que o beijo é importante...e se o beijo bate... se joga... se não bate...mais um Martini, por favor... e vá dar uma volta.
Se ele ou ela não te quer mais, não force a barra.
O outro tem o direito de não te querer.
Não lute, não ligue, não dê pití.
Se a pessoa tá com dúvida, problema dela, cabe a você esperar ou não.
Existe gente que precisa da ausência para querer a presença.
O ser humano não é absoluto. Ele titubeia, tem dúvidas e medos mas se a pessoa REALMENTE gostar, ela volta.
Nada de drama.
Que graça tem alguém do seu lado sob chantagem, gravidez, dinheiro, recessão de família?
O legal é alguém que está com você por você.
E vice versa.
Não fique com alguém por dó também.
Ou por medo da solidão.
Nascemos sós. Morremos sós. Nosso pensamento é nosso, não é compartilhado.
E quando você acorda, a primeira impressão é sempre sua, seu olhar, seu pensamento.
Tem gente que pula de um romance para o outro.
Que medo é este de se ver só, na sua própria compania?
Gostar dói.
Você muitas vezes vai ter raiva, ciúmes, ódio, frustração. Faz parte.
Você namora um outro ser, um outro mundo e um outro universo
E nem sempre as coisas saem como você quer...
A pior coisa é gente que tem medo de se envolver.
Se alguém vier com este papo, corra, afinal, você não é terapeuta.
Se não quer se envolver, namore uma planta. É mais previsível.
Na vida e no amor, não temos garantias.
E nem todo sexo bom é para namorar
Nem toda pessoa que te convida para sair é para casar.
Nem todo beijo é para romancear.
Nem todo sexo bom é para descartar. Ou se apaixonar. Ou se culpar.
Enfim...quem disse que ser adulto é fácil?
FATO !
(A. Jabour)
Sei que o destino tende a surpreender as pessoas
Pouco tempo é o bastante pra
Eternizar momentos que nem são pra sempre [...]
Somos tão jovens, mas nem sempre inconsequentes
E ninguém sabe quando um simples tchau pode ser o adeus
E nunca é tarde, já que o futuro só pertence a Deus
Só peço que eu não perca a fé no amor
Pro novo sol de paz se abrir
E no que a escuridão tentar te dominar
Sempre uma luz irá surgir
Que prevaleça a fé até na dor
Pro novo sol de paz se abrir
E no que a escuridão tentar, eu hei de resistir [...]
Espero encontrar aquela paz na fé que me move
quinta-feira, 20 de março de 2014
5 mentiras que devemos parar de contar a nós mesmos
A grande verdade é que, sim, sempre temos escolha. O que acontece é que nem sempre estamos dispostos a lidar com as consequências e por isso criamos mecanismos de defesa para nos protegermos.
Logo que comecei a trabalhar em agência de propaganda, eu via um
certo glamour em estar sempre ocupada, abraçar mais de dez projetos ao
mesmo tempo, passar horas em reuniões intermináveis e trabalhar até de
madrugada. O que o tempo me mostrou é que, na verdade, eu tinha a
necessidade de me sentir importante e competente e todas essas
atividades me faziam sentir dessa forma. Quando você identifica sua
necessidade primária, fica mais fácil entender o que você precisa mudar
em vez de simplesmente aceitar que é assim que deve ser.
Quando percebi que para me sentir importante e competente eu só
precisava fazer meu trabalho muito bem feito, eu passei a controlar o
tempo das reuniões, a dizer não para projetos que não faziam sentido ou
que eu não conseguiria fazer com a mesma qualidade por estar cuidando de
outras coisas e, raramente, ficava até depois das oito e meia
trabalhando.
Mas não é fácil reconhecer ou admitir qual é o problema e qual é a
verdadeira necessidade por trás de alguns dos nossos comportamentos. Por
isso, é inevitável começarmos a encontrar desculpas para justificarmos o
motivo pelo qual nossa vida é do jeito que é.
Um filme que eu amo e relata isso muito bem é “O Diabo Veste Prada”. A
frase preferida da personagem principal, a Andy, é: “Eu não tive
escolha”. Ela diz sempre que tenta explicar para todo mundo o porquê de
aceitar os absurdos vindos da chefe.
A grande verdade é que, sim, sempre temos escolha. O que acontece é
que nem sempre estamos dispostos a lidar com as consequências e por isso
criamos mecanismos de defesa para nos protegermos. Aqui vão algumas das
mentiras que eu costumava contar a mim mesma até que decidi mudar:
1. Se eu tivesse mais tempo eu faria “isso”
Como “isso” entenda qualquer coisa que você não faça por falta de
tempo. Pode ser um curso de línguas, exercícios físicos, sair mais com
os amigos, ler um livro, fazer caridade, não importa. Falta de tempo (e o
trânsito) virou a desculpa universal para justificar o fato de que não
somos disciplinados quando o assunto é gerenciar as 24 horas do nosso
dia. Uma coisa que eu aprendi é que quando você realmente quer fazer uma
coisa, você arruma tempo, por mais ocupado que você seja.
A questão aqui é que, ou você quer muito uma coisa, ou você não quer
tanto assim e o tempo não pode ser a desculpa por você não fazer.
Eu sempre quis ter um corpo sarado (#quemnunca). Toda vez que
aparecia uma nova musa-com-o-corpo-mais-perfeito eu ficava me sentindo
mal e pensando que eu devia me dedicar mais na academia. Mas sabe qual é
a verdade? Eu gosto da ideia de ter um corpo sarado, mas eu nunca quis
acordar às seis da manhã e ir à academia sete dias por semana, nem tomar
shakes de whey no café da manhã, nem comer batata doce no almoço ou
claras de ovos no jantar. E esse era o meu problema, mas eu sempre
tentei me convencer de que eu não era sarada porque eu não tinha tempo.
Aí você pode me dizer: “Mas Fê, eu juro que eu não tenho tempo para nada, minha vida é trabalhar.”
Eu acredito em você, mesmo! Só que ser ocupadíssimo também é uma
escolha. Nós investimos nosso tempo naquilo que é importante para nós,
por isso, se você está trabalhando oitenta horas por semana, é porque
tem alguma coisa que você queira mais do que tudo e que vai ser
resultado desse tempo investido no trabalho. E assim, você está deixando
de fazer outras coisas que no fundo não devem ser tão importantes
assim.
2. Se eu tivesse mais dinheiro eu poderia fazer “isso”
O dinheiro sempre foi a maior desculpa para tudo na minha vida. “Não
faço exercícios porque não tenho dinheiro para academia. Não falo inglês
porque não tenho dinheiro para pagar um professor particular. Não mudo
da casa dos meus pais porque não tenho dinheiro para pagar aluguel”. Um
monte de bobagem. É claro que muita gente realmente tem um orçamento
apertado. Acredite, eu já fui essa pessoa um dia. Quando pagava a minha
faculdade, eu almoçava marmita para poder vender o vale refeição e
muitas vezes só o que tinha na minha carteira por semanas era o vale
transporte.
E justamente por ter alguma experiência sobre o que era ter uma conta
eternamente negativa que eu te digo que dinheiro não é desculpa para
não fazermos as coisas.
Usamos a falta de dinheiro para nos convencermos de que nossa vida
não é incrível porque vivemos numa sociedade injusta e desigual onde os
ricos podem tudo e os pobres não podem nada. Mas eu vou te dizer uma
coisa: quer fazer exercícios? Todos os parques são gratuitos. Quer
estudar uma língua? Hoje é possível fazer isso de graça na internet
através de sites como o Duolingo. Quer viajar? Existem sites como
o Couchsurfing em que as pessoas deixam você dormir na casa delas sem
ter de pagar nada por isso.
É claro que estes são alguns pequenos exemplos, mas são coisas das
quais eu mais ouço as pessoas reclamando de que não podem fazer sem
dinheiro. Além disso, quando prestamos mais atenção em como gastamos
nosso dinheiro, fica mais fácil de fazer com que ele não desapareça.
3. Se “isso” acontecesse, minha vida seria perfeita
Aqui o “isso” pode ser comprar uma casa, arrumar um namorado, ter um
filho, ser promovido no emprego. O nosso grande problema é que o “isso”,
nesse caso, nunca será suficiente. É a lei da vida. O ser humano nunca
está totalmente satisfeito com o que ele tem e está sempre querendo algo
mais para ser feliz. Parece que é essa coisinha que falta que nos
impede de ter uma vida completa.
O problema é que, quando estamos sempre olhando para o que está por
vir, deixamos de aproveitar e agradecer pelo que temos hoje. Mas eu não
vou te dar o conselho óbvio da autoajuda que é viva o presente e
agradeça pelo que você tem hoje. Minha dica é: use essa necessidade que é
inerente ao ser humano de sempre querer o que não tem como motivação, e
não como a razão pela qual você não é feliz. Aprecie o desafio de
correr atrás desse objetivo e deixe que isso te faça feliz e não que a
falta “disso” te faça infeliz.
4. Eu mudaria “isso” na minha vida, se não fosse “aquilo”
Até pouco tempo atrás eu ainda morava com a minha mãe. Como ela
morava na Zona Leste e eu trabalhava na Zona Sul, você que conhece São
Paulo pode imaginar o inferno que era a minha vida no trânsito todos os
dias. Depois que o meu pai morreu, eu passei a ajudar financeiramente em
casa e conforme fui ficando mais velha, todas as vezes que alguém me
perguntava porque raios eu ainda morava na Zona Leste minha primeira
resposta era: “Eu adoraria mudar, mas eu ajudo a minha mãe e ela precisa
de mim”. Na minha cabeça isso não era uma desculpa, era a verdade.
Quando eu finalmente decidi mudar e ir morar com o meu namorado,
percebi que eu estava usando o fato de que eu ajudava a minha mãe
financeiramente para mascarar o real motivo pelo qual eu nunca me mudei.
No fundo, eu não sou uma pessoa que gosta de ficar sozinha. Eu gosto de
chegar em casa e ter com quem conversar. Ao mesmo tempo, depois de uma
certa idade não fazia tanto sentido para mim dividir apartamento com
amigas. Além disso, se eu tivesse de pagar aluguel ou um financiamento
imobiliário eu não teria feito nem metade das viagens que eu fiz e que
só consegui pelo fato de morar com a minha mãe. Não podemos deixar que
filhos, gato, cachorro, dívidas, emprego, mãe ou pai doente sejam
desculpas para aliviar o fato de que não temos coragem para tomar
algumas atitudes e lidar com as consequências que elas trarão para as
nossas vidas.
5. Eu não vivo sem “isso”
Na maioria dos casos, sim, você vive. Parece uma bobagem, mas quando
decidi que ia passar um tempo viajando algumas coisas ridículas
começaram a me preocupar. Por exemplo, eu tenho alergia a lâmina de
barbear, por isso sempre tive de fazer depilação. Como eu iria viver sem
fazer depilação? Pois é, estou viva e não estou nem peluda, nem
perebenta.
Se tem uma coisa que eu aprendi nesse pequeno período em que eu
estou viajando é que para tudo existe um jeito e que nós somos
completamente adaptáveis. Não existe nada com que você não vá se
acostumar a viver sem, desde coisas até pessoas. Certamente podemos
passar por um período de nostalgia ou saudade, mas depois de um tempo a
vida se ajeita e de alguma forma compensa aquela falta.
O que nos faz ter a sensação de que “isso” é tão importante para a
nossa vida ao ponto de não conseguirmos viver sem é que, muitas vezes,
colocamos em coisas ou pessoas a responsabilidade da nossa felicidade.
A grande verdade é que nossa vida é feita de uma enorme lista de boas
intenções que resultam algumas vezes em tentativas e muitas vezes
erros. A boa notícia é que se você acordar amanhã, existe uma nova
chance de tentar mais uma vez ;).
(F. Nêute)
quinta-feira, 13 de março de 2014
Pacífica
Ei menininha, não chora! O sol está
raiando e a vida continua. Eu sei que dói. Calma! Afinal, qual casal
nunca planejou um futuro e deu até nome aos futuros filhos e cães?
Acreditaste que era para sempre, né? Queres saber? Não erraste. Fazer
planos dá outro gosto à vida. Queres saber de outra coisa? Tu ainda vais
te apaixonar outras mil vezes e farás planos com outras pessoas e até
rir se ele sugerir que o nome do cão de vocês seja Apolo enquanto esse
era o nome do teu filho em relacionamentos passados. Só rir, entende?
Ver algo engraçado em algo que um dia te trouxe tantas felicidades e em
outras horas te trouxe dor.
Desde já aviso, menininha. Vai doer. Vai
doer quando tu encontrares na tua gaveta aquele par de meias furadas
dele que te fará viajar até aquela tarde chuvosa que os teus pés se
enroscaram no dele e se namoraram. Vai doer tu teres que explicar para a
tua mãe que não precisa colocar um quarto prato na mesa porque teu
amado não irá se fazer presente no jantar de domingo. Vai doer
possivelmente ver ele na rua dando aquele sorriso que tu tanto amas para
outra pessoa que não tem noção do presente que está recebendo. Vai doer
encontrar ele semanas depois para entregar os objetos que ficaram na
casa um do outro e sentir o quão estranho é ter que agir como não
conhecesse aquela pessoa que tu conheces até aquela cicatriz
insignificante que a outra ainda nem teve tempo de conhecer e
provavelmente nem conheça, porque talvez ela nem seja tão observadora
quanto tu és. A dor vai passar. Passa e fica. Pacifica. Passa a dor e
ficam as lembranças. Um dia, após tanto tempo, talvez tu te encontres
com ele em um café e ele repare que tu já não amarras mais o cabelo do
mesmo jeito ou não. Ele nunca notou isso, não é? Mas ainda assim, por
descuido ele arrisque dizer que algo está diferente em ti e tu vais rir e
elogiar sua atenção. Vão ver que não só mudaram as estações, como
também vocês. Tu cresceste e deixaste de ser aquela efusiva que dizia o
quanto amava a cada segundo. E ele talvez tenha se transformado em um
carente que só precisa de alguém que diga o quanto o ama. Ali estará
aquele cara que te fez chorar quando foi embora. Ali o grande amor da
tua vida sentado no outro lado da mesa. Ali os dois que um dia tanto se
amaram vivendo vidas diferentes e nem tiveram um filho chamado Apolo.
Entendes o que eu quero te dizer, menininha? Tu acabas, mas algo fica.
Não deixa a dor ficar e levar os bons momentos. Agarra ao que ficou de
bom e expulsa a dor. Se há saudade é porque foi bom e se foi bom por que
reclamar? Um dia eu também amei, menininha. O meu amor me ensinou que
nenhum amor acaba, ele se transforma. Se me perguntares se ainda a amo,
eu direi que sim. Não daquele jeito avassalador, mas eu a amo o
suficiente em ficar feliz ao vê-lo feliz com outra. Então,
menininha, transforme isso e lembre-se que o vento sempre sopra para a
direção certa.
(M. Dornelles)
quarta-feira, 12 de março de 2014
Da janela, o homem reparou que o mestre sufi Uways descansava na praça
em frente à casa. "Talvez ele possa me dizer algo importante", pensou.
Saiu e, fingindo estar distraído, aproximou-se do mestre.
Depois de uma breve hesitação, perguntou a ele:
- "Como o senhor se sente hoje?"
- "Como alguém que acordou de manhã e não sabe se estará vivo no final do dia", respondeu o mestre.
- "Mas isto não é nenhuma novidade", disse o homem. "Afinal, todos os seres humanos se encontram nesta mesma situação".
- "Sim", disse Uways. "Mas quantas pessoas neste mundo se dão realmente conta disso?"
Depois de uma breve hesitação, perguntou a ele:
- "Como o senhor se sente hoje?"
- "Como alguém que acordou de manhã e não sabe se estará vivo no final do dia", respondeu o mestre.
- "Mas isto não é nenhuma novidade", disse o homem. "Afinal, todos os seres humanos se encontram nesta mesma situação".
- "Sim", disse Uways. "Mas quantas pessoas neste mundo se dão realmente conta disso?"
terça-feira, 11 de março de 2014
A metade do copo...
Ele.
A viagem foi insuportável. Viajar de avião é uma sucessão de filas: fila do check-in, fila do embarque, fila do desembarque, fila da imigração, fila do táxi. Hoje em dia, pra piorar, você pega um ônibus da sala de embarque até o avião.
Eles não entendem que se você viaja de avião é exatamente porque você não queria pegar um ônibus? A comida do avião, nem precisa dizer, era odienta. Nova York estava um gelo. As ruas são cheias de brasileiro e kombis de cachorro-quente. Parece Osasco. Só que nevando.
Os taxistas são todos paquistaneses ou afegãos e falam inglês pior que você. Passam a viagem falando no celular --em paquistanês ou afegão. E, no final, você tem que dar gorjeta.
No bar é a mesma coisa. A cerveja é quente, amarga, sem colarinho e custa uns 20 reais.
Fora a gorjeta. Voltamos de metrô, que tem um cheiro de cachorro com notas de rato, urina e ovo podre. A única coisa boa é que a viagem foi com a minha esposa. Ela se diverte com qualquer coisa.
Ela.
A viagem foi uma delícia. Pra começar, viajamos de avião --podia ser de navio, que seria uma opção muito mais demorada.
Como a gente tá acostumado a andar de busão, o pessoal do aeroporto levou a gente num ônibus até o avião, pra transição entre os meios de transporte ser mais amigável.
No avião, linda surpresa: a TAM ainda serve comida! E vinho e sobremesa. Foi um festim.
Chegamos em Nova York. E estava nevando! Foi muito bom pra gente que queria fugir do calor de São Paulo. E quando a gente sentia falta de casa, era só ir ao Times Square. Só tinha brasileiros. E kombis de comida!
Parece a rua lá de casa. Só que nevando! Pegar táxi é uma experiência antropológica. Cada táxi que você entra é uma imersão em uma cultura distante. A trilha sonora não poderia ser melhor: o taxista dirige, invariavelmente, falando ao celular em línguas que você nunca ouviu antes.
Fomos a um bar delicioso, que teve a ideia brilhante de servir a cerveja um pouco mais quente pra contrabalançar o frio que estava lá fora. E sem o colarinho, que é um desperdício de cerveja. E a cerveja tem gosto, ao contrário das brasucas.
Valeu cada centavo. Na volta, pegamos um metrô. Isso é surreal: eles têm metrô! E funciona até tarde. E passa na cidade toda. E o cheirinho me lembrou do Theodoro, nosso Golden (hahah) .
Quase chorei de saudade. Não sei se o meu marido gostou. Acho que ele preferia ter ido sozinho.
A viagem foi uma delícia. Pra começar, viajamos de avião --podia ser de navio, que seria uma opção muito mais demorada.
Como a gente tá acostumado a andar de busão, o pessoal do aeroporto levou a gente num ônibus até o avião, pra transição entre os meios de transporte ser mais amigável.
No avião, linda surpresa: a TAM ainda serve comida! E vinho e sobremesa. Foi um festim.
Chegamos em Nova York. E estava nevando! Foi muito bom pra gente que queria fugir do calor de São Paulo. E quando a gente sentia falta de casa, era só ir ao Times Square. Só tinha brasileiros. E kombis de comida!
Parece a rua lá de casa. Só que nevando! Pegar táxi é uma experiência antropológica. Cada táxi que você entra é uma imersão em uma cultura distante. A trilha sonora não poderia ser melhor: o taxista dirige, invariavelmente, falando ao celular em línguas que você nunca ouviu antes.
Fomos a um bar delicioso, que teve a ideia brilhante de servir a cerveja um pouco mais quente pra contrabalançar o frio que estava lá fora. E sem o colarinho, que é um desperdício de cerveja. E a cerveja tem gosto, ao contrário das brasucas.
Valeu cada centavo. Na volta, pegamos um metrô. Isso é surreal: eles têm metrô! E funciona até tarde. E passa na cidade toda. E o cheirinho me lembrou do Theodoro, nosso Golden (hahah) .
Quase chorei de saudade. Não sei se o meu marido gostou. Acho que ele preferia ter ido sozinho.
terça-feira, 11 de fevereiro de 2014
Viva!
Antes
de mais nada, torne alegre a sua mente. Expulse dela todas as trevas,
desenhe nela somente a alegria e mantenha-a sempre jovial. Aja na vida
como se fosse um ator de teatro que interpreta a personagem "alegria".
sexta-feira, 17 de janeiro de 2014
Seja o cara
Amor pode ser tipo tu te levantar às 2h
da manhã para comprar um MC só porque tua guria está com fome de comer
MC. Levá-la ao inferno dizendo que é o paraíso. E, se ela realmente
estiver na tua, será o paraíso. O amor é a ilusão da mente, a fuga por
um lar melhor. Elas só querem um cara que seja parceiro, as escute e
demonstre que buscamos qualidade, durabilidade e encantamento contínuo.
Anotou aí? Meu avô disse que não teve só minha avó. Minha avó disse que
só teve meu avô. O velho fala que é impossível, para nós homens,
comermos da mesma comida por muito tempo. Lidar com duas cabeças
falando ao mesmo tempo não é para qualquer vivente. Há pessoas que se
alimentam de momentos, outras de estabilidade. Comer fora mata a fome,
mas não cria história, só aumenta números. No final das contas, números
não contabilizam laços, não perduram pela eternidade. É como a brisa:
acaricia o rosto, dança pelo corpo e vai se indo, partindo, já foi.
Elas só querem um cara que as façam ser
elas mesmas, que possam sorrir de mesmo modo quando sorriem com as
amigas. Alguém que seja seu melhor amigo antes de ser seu companheiro.
Que seja íntimo de suas manias e compreensível diante de suas
imperfeições suportáveis. Amor quando é amor, é amor pelo interior, pela
alma e não pela foto do Facebook. Corpo bonito chama, mas não segura.
Não mantém. Valorize! Pratique o conserto antes de efetuar a troca. Tu
mal deves saber, mas enquanto tu estás discutindo as chances do teu time
ir para a próxima fase, ela está usando o tempo falando em ti para as
amigas, detalhando os teus jeitos e entrando no site do João Bidu, para
descobrir como te conquistar da melhor forma, se baseando no teu signo.
Se ela perguntar o número do teu pé, poderá te presentear com uma meia
ou com um celular. A gente nunca sabe. Gurias são imprevisíveis. Caso
ela venha te chamar para tomar um chimarrão na praça da cidade, leve-a
ao campo. Se ela te ligar na madrugada dizendo que está com saudades, vá
antes que o sol nasça. Tens que ser o cara, o diferente, deixar marcas,
fazer dela a tua Megan Fox. O normal é lembrança, o atípico é lembrado.
Mulher não fala, deixa entender. Mulher não diz, quer ser entendida. O
segredo reside em regar o encantamento todo o dia, podá-lo de vez em
quando, enfeitá-lo com flores pela manhã. Entendeu? O que é nosso a
gente cuida, planta e acolhe. Aprendi a amar em casa, a ser homem com
uma mulher com pseudonome de mãe. Valorize quem fecha a porta e gira a
mesma maçaneta para voltar. Afinal, a comida de casa é sempre mais
gostosa.
– PinttoG.
segunda-feira, 6 de janeiro de 2014
believe..
O verdadeiro otimista tem o dom de saber que algo vai dar certo não por
presunção, mas simplesmente por acreditar que a força que define o que
vai dar certo ou errado em sua vida está em seu interior, em suas
competências, em sua fé.
L.A
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